quarta-feira, 1 de novembro de 2023
02/11/2023
quarta-feira, 4 de outubro de 2023
57
03/10/2023
Um merecido brinde neste dia em que a terra deu mais uma voltinha em torno do sol na minha existência neste plano, neste novo ciclo que se inicia.
Muita gratidão por todos os ensinamentos que tenho recebido em minha vida. Com todas as dores e dissabores, em contraponto a tantas bençãos e alegrias que tenho tido ao longo dos anos, cada vez mais consciente que a felicidade é uma energia que temos que captar e nos conectar independente de se ter tudo ou não se ter nada!
Eterna gratidão aos meus pais por essa oportunidade de aqui estar nessa experiência, e ao poder superior pela proteção e auxílio.
Gratidão ainda às tantas felicitações recebidas dos amigos e familiares.
"Desistir... eu já pensei seriamente nisso, mas nunca me levei realmente a sério; é que tem mais chão nos meus olhos do que o cansaço nas minhas pernas, mais esperança nos meus passos, do que tristeza nos meus ombros, mais estrada no meu coração do que medo na minha cabeça."
Cora Coralina
quinta-feira, 27 de abril de 2023
Astrologia e a nova era
Nascida em meados dos anos
1960, e quase chegando aos sessenta, há muito tenho estudado astrologia, mesmo com
um hiato de 25 anos. Ou seja, estudei bastante no início de minha juventude
sobre os signos solares, mapa astral, o estudo básico, e agora depois dos cinquenta, de forma mais interessada e profunda. Obviamente, que toda
oportunidade de pesquisas está sendo ofertada e possível pelas novas tecnologias da era de
aquário, que nos ajuda a encontrar de forma mais rápida, respostas mais complexas para
entender a todas as mudanças e manifestações que encontramos por agora.
Para os que estão atentos e
sensíveis a todas essas modificações que temos presenciado no mundo, tanto no
coletivo quanto no individual, é notório que estamos ingressando em uma Nova
Era, a finalização de um grande ciclo e ingresso em outro. Isso já vem
acontecendo há décadas, mas desde 2020 notadamente perceptível.
Esse movimento iniciou na
década de 60, mas ficou mais intenso nos dias atuais, após o evento da
pandemia, e parece que se estenderá ainda por alguns anos, nos obrigando a
mudar planos e valores até então imutáveis, e focar no que deve ser considerado,
de fato, importante. São situações de intensidade bastante fortes que tem nos
obrigado a mudanças de paradigmas, comportamentos e principalmente a
necessidade de expansão da consciência.
Somos então, sem qualquer
sombra de dúvida, coparticipantes desse momento de evolução planetária, o que
certamente pode transtornar mentes e comportamentos coletivos e individuais.
De volta a astrologia, lembrando
as Eras anteriores, podemos entender o que estamos passando.
Uma era astrológica é consequência
do movimento chamado de precessão dos equinócios, um fenômeno físico que gera
uma variação gradual e contínua no eixo da terra. Esse movimento desloca o
ponto vernal, ou seja, para qual constelação o sol vai apontar. Mudar de
constelação leva cerca de 2160 anos e cada constelação indica qual era estamos
vivendo.
A
vigência de cada Era é marcada pelos símbolos astrológicos. Na Era de Touro, pudemos
observar que o Touro era um animal adorado no Egito, nesta era surgiu a
organização e o desenvolvimento da agricultura, a adoração de deuses
relacionados ao elemento terra. Na Era seguinte, a Era de Áries, começamos a
forjar o ferro e fabricar objetos de guerras, como as espadas, vimos então o
surgimento de deuses masculinos e as guerras corpo a corpo. O masculino ganhou
força e destaque nas olimpíadas gregas, que começaram a acontecer nessa Era.
Dois mil anos atrás o ponto vernal apontava então para constelação de peixes, uma era marcada pelo cristianismo e a crença na religião. Foi a época dos grandes avatares como Buda, Confúcio, Sócrates e claro o próprio Jesus Cristo, que nos apontaram caminhos e filosofias a serem seguidas. O peixe é o símbolo dessa Era. Observamos a busca da conexão com o divino, o medo do pecado e os dogmas que foram implantados na humanidade.
Chegamos
a era de Aquário, que é ar, simbolizando as trocas, a tecnologia, a
inovação, a revolução, o coletivo e o social, com o auxílio do surgimento da
internet e novas tecnologias. Percebemos também o interesse nas questões espaciais,
na consciência de não estarmos sós no universo.
Tudo
isso nos faz viver com sentimentos diversos, alguns já conscientes da nova era
e outros ainda descrentes e acreditando em finais apocalípticos dos dogmas da
era de peixes. Astrologicamente tudo isso é normal, pois é uma transição que
esbarra em vários tipos de sensações.
Creio
que esta nova era será mais afetiva e feminina, orientada pelo sentimento e a
intuição, a necessidade de nos reconectar com a natureza e a salvação do
planeta.
Independente
das crenças, que devemos desconstruir urgentemente, tudo deve convergir para um mesmo ponto, que é o da solidariedade, reconstrução e a valorização do coletivo, sem preconceitos
e reconhecendo que vivemos modelos ultrapassados.
Junto com o planeta, precisamos de uma transformação interna e externa urgentemente, acompanhando o movimento do planeta rumo a evolução, sem medos e sem perder essa carona maravilhosa.
sábado, 8 de abril de 2023
Uma nova Páscoa!
Um outro ano, ainda criança, passei a sexta feira santa totalmente em jejum, lendo o evangelho e "tentando" sofrer em memória de Jesus. Devia estar com sete anos e estava fazendo o catecismo para a primeira comunhão. Os anos seguintes, sempre um dia de muito respeito, sem alegria, sem música, sem muita comida, para no domingo sim, celebrar e esquecer toda a tristeza. Jamais recebi qualquer explicação do porquê de tudo isso, porque tínhamos que sempre lembrar do sofrimento de Jesus só neste dia... e sendo católica, portanto não acreditando em reencarnação, tentava entender o que eu tinha a ver com o que fizeram para Jesus e porque eu estava em pecado se eu não tinha nada a ver com com tudo aquilo. E com o passar dos anos eu pensava, será que Jesus acha legal isso? Deus nos quer ver sofrendo? Todas essas indagações me distanciaram da Igreja e acabei passando por um hiato em que a Páscoa era basicamente um almoço na sexta sem carne e uma comemoração em família no domingo.
Fui aos poucos entendendo, já na vida adulta, os simbolismos escondidos nesta data, apesar de ainda envoltos em grandes véus de crenças limitantes. O sentido da fraternidade, de ajuda ao próximo, o renascimento pelo exemplo de Jesus, e tudo o mais, porém ainda no sentido do pecado, agora carma, que temos que resgatar pelo sofrimento. Mas já entendendo que pelo amor era possível resgatar todos os erros, mesmo sendo muito difícil, a aceitando até que era impossível.
Fomos ensinados desde sempre que somos pecadores e portanto, temos que nos redimir passando por todo o rol de sofrimentos e dificuldades, e mesmo assim jamais alcançaremos o exemplo de Jesus, que nos deu a vida pelos pecados da humanidade. Ou seja, já nascemos sabendo que jamais alcançaremos esse patamar, salvo se conseguirmos fazer o mesmo, e aí poderemos até virar santos, ou, se preferir, um ser de luz. Uma meta quase impossível a meu ver, para mim.
Depois de muitos anos aceitando o sofrimento como fatos da vida, muitas rasteiras e decepções, muita dor e provações (como qualquer ser humano), começo a me desfazer dessas crenças e estudando mais todos esses simbolismos sem nenhuma religião, dogmas e crenças.
Em nada quero desrespeitar a quem quer que seja que siga os ritos e dogmas das muitas religiões, principalmente as cristãs, até porque acredito no Cristo, que foi enviado à terra, para mudar significativamente a humanidade, e conseguiu, pois até hoje é lembrado. Mas, para mim, seu exemplo vem sendo deturpado há muitos séculos por crenças limitantes que nos desconectaram completamente do que ele propôs.
Hoje começo a entender a Páscoa como uma festa dedicada a renovação da vida, uma comemoração que se iniciou 12 séculos a.C, quando, após o equinócio da primavera*, no hemisfério norte, se festejava a primeira lua cheia da primavera, onde novamente os frutos e flores começavam a renascer. A vida renascia então. O tempo era medido pela lua, que rege a natureza, e não pelo sol como é hoje. Sendo uma festa da lua, que regulava a natureza, a procriação animal e humana, a lua é o símbolo exato da renovação da vida.
Primeiro os judeus passaram a comemorar o Deus deles nesta data, e a Igreja Católica incorporou no calendário cristão, no século V d.C. E a ressurreição de Jesus se encaixou perfeitamente na ideia de renovação da vida. E com o calendário juliano, e posteriormente o gregoriano**, esquecida a natureza, a data ficou fixa, regida pelo sol.
Assim, independente de religiões e dogmas, a Páscoa é tempo de renascer e renovar a fé, entendendo que os problemas e desafios vem em ciclos como as estações do ano, e a colheita, ora boa e ora ruim, depende do que foi plantado anteriormente. Que possamos despertar e desconstruir esse sentido de pecado e punição que nos foi incutido por tantas gerações e gerações, em tantos séculos e séculos, onde fomos nos desconectando do sentido mágico da natureza e sua sabedoria sagrada dada pela fonte criadora que tudo é, ou Deus, como ressoar em cada um.
.
E assim, que seja uma Páscoa de luz, paz e bençãos,
a todos os homens de boa vontade!
*Equinócio de primavera é o fenômeno astronômico que marca o início oficial desta estação no hemisfério norte, entre os dias 20 e 21 de março
**Calendário Gregoriano foi criado em 1582, para ajustar o ano civil ao ano solar, período que a Terra leva para dar uma volta ao redor do Sol, substituindo o calendário juliano, romano.
quarta-feira, 8 de março de 2023
Dia da Mulher
Já é tempo de reverenciar por
toda evolução conquistada. Uma nova visão para comemorar e enaltecer as
mulheres. Claro que a igualdade de gênero ainda não está completa, bem como outras,
e temos ainda que nos posicionar para obter o devido respeito, mas não se pode
esquecer que em muito pouco tempo temos conseguido suplantar milênios em que a
mulher foi considerada um ser de segunda classe, só pelo fato de ser mulher.
Sabemos que vários foram os
motivos que trouxeram a mulher a total subjugação na sociedade, e que o poder da
mulher foi retirado a tanto tempo que não conseguimos sequer identificar quando
o homem foi colocado no topo da cadeia. Até porque a história foi escrita somente
por homens até bem pouco tempo.
Provavelmente muitos milênios a.c., iniciou-se uma era com a imagem
da mulher em condições equivalentes à de escrava, numa época em que ser livre
significava, basicamente, ser homem. As funções primordiais femininas eram a
reprodução, a amamentação e a criação dos filhos.
Já na idade média, um marco no que diz respeito à história das mulheres foi a perseguição, mais conhecida como “caça às bruxas”. Foi um genocídio praticado contra o sexo feminino, na Europa e nas Américas, em que muitas mulheres sofreram agressões e até mesmo perderam suas vidas por serem consideradas feiticeiras.
Na verdade, as Bruxas eram todas e quaisquer mulheres que agiam contra o tradicional e questionavam o sistema. Por isso, era preciso achar um motivo para que a sociedade se voltasse contra elas, para serem julgadas e condenadas a fogueira para serem queimadas basicamente por serem do sexo feminino. Os dogmas religiosos perpetuavam e a religião dominava a sociedade totalmente gerida pelos homens. No “Manual de Caça às Bruxas” de Jacques Sprenger, um monge inquisidor nomeado pelo Papa Inocêncio VIII, publicado no final do século XV, se fazia referência a textos sagrados que mencionavam a criação da mulher, justificando sua inferioridade, em decorrência de a primeira delas ter se formado de uma costela defeituosa de adão, sendo, por esse motivo, um ser vivo imperfeito. Sem dúvida foi o ápice da subjugação total das mulheres.
Já o Brasil regulava-se pelas leis portuguesas, onde o mesmo
conservadorismo patriarcal vivido na idade média se fazia presente. a
Igreja deu início à educação, que não incluía as mulheres e pregava-se que a
mulher devia obediência cega não só ao pai e o marido como também a religião.
Consequentemente a mulher vivia enclausurada sem contato com o mundo exterior.
Seus dois únicos motivos de viver eram o lar e a igreja. Não era permitido
estudar e aprender a ler e somente lhes eram ensinadas técnicas manuais e
domésticas. Era a forma a mantê-la subjugada desprovendo-a de conhecimentos que
lhe permitissem pensar em igualdade de direitos. Era educada para sentir-se
feliz como “mero objeto” então só conhecia obrigações, e assim o foi até o
final do século XVIII, onde as constituições Brasileiras começaram a dispor
sobre os princípios de igualdade, porém ainda de forma genérica, sem citar
expressamente a proibição da discriminação em função do sexo, talvez como reflexo
da Revolução Francesa, que deu início a uma grande mudança no pensar da
humanidade no final do século XVII.
Mesmo assim, somente na Constituição de 1988 é que foi expressa a igualdade entre homens e mulheres, apesar de que desde a Constituição de 1934 era admitida a igualdade de todos perante a Lei. Assim, desde então temos instrumentos legais para alicerçar a luta, ainda em andamento, pela igualdade. Muitos de nós testemunhas oculares desta história recente.
Portanto hoje creio ser tempo de
comemorar tamanha evolução social apesar do tanto ainda a ser percorrido.
Sob outra ótica, quero hoje comemorar todos esses avanços, pois caso contrário, após a publicação deste texto, seria julgada e certamente levada para a fogueira. E que no futuro o 8M seja somente história, e o Ser Humano o seja independente de gênero, raça, cor, orientação sexual ou religiosa.
“Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome”
Clarisse Lispector
quarta-feira, 4 de janeiro de 2023
2023
Temos sempre duas escolhas diante das adversidades da vida.
Ou nos vitimizamos e tentamos arrumar culpados, ou entendemos que a vida nos entrega lições que devem ser enfrentadas para nossa evolução e aprendizado.
Dos muitos desafios que me tem sido dados ao longo dos dois últimos anos, tenho tentado entender quais lições me tem sido propostas. Algumas já foram aprendidas e assimiladas, outras ainda sendo entendidas e resolvidas.
Certamente neste trajeto, muitas desilusões, decepções e verdades doloridas foram expostas. Mas por outro lado, desde que aprendi que nada posso controlar, exceto a minha mente e o meu EU, o poder superior tem me levado em um fluxo divino na solução de todos os desafios, cada qual a seu tempo, que não é o meu tempo.
Esse é o verdadeiro “flow” a que me entrego todos os dias ao amanhecer, e a colheita tem sido bastante auspiciosa.
Muita gratidão ao poder superior e meus mestres espirituais que tem me amparado sempre para que o universo siga me entregando todas as coisas boas que tenho vibrado!
Que em 2023 eu vibre e viva dentro da luz!
quinta-feira, 2 de junho de 2022
Interiorizar-se para expandir!
Por
tantas vezes tento expressar aquilo que habita permanentemente minha mente e
esbarro nos tantos afazeres do dia a dia que permeiam nossa rotina destes
nossos novos tempos. Já não era, pois, hora de desacelerar? Pois a mim parece que
a cada dia tudo se acelera de forma tão grande, que não nos resta nada a não
ser a expansão da consciência para então conseguir seguir em uma vida
equilibrada e plena.
Lembro
de quando era ainda criança de ouvir que o ser humano não usava mais do que 10%
de seu cérebro. A mim parecia um total desperdício sermos dotados de um cérebro
tão potente e não o utilizarmos 100%, mas no decorrer dos anos essa afirmação foi
desmistificada pela comunidade científica que demonstrou que utilizamos 100% de
nossa capacidade cerebral, para todas as atividades desenvolvidas pelo nosso
corpo durante todo o dia, dia após dia até nossa morte. Porém, o cérebro é a
parte física, e a mente? A parte abstrata, tão adormecida neste nosso momento
planetário tão célere.
Creio,
aí sim, que temos muito a expandir a mente e o nível de consciência, porque o
mundo, tal qual se apresenta hoje precisa de pessoas despertas. Em contraponto,
toda a informação a que somos submetidos o tempo todo, nos afasta da conquista
desta expansão, pois o excesso acaba por nos alienar, pois passamos a viver de
forma automática, usando somente o cérebro para realizar as tarefas físicas e materiais,
e passamos a desenvolver problemas emocionais por conta deste adormecimento
consciencial.
É preciso despertar, parar com o modo
automático e lidar com as emoções, se abrir para as mudanças e incertezas, que
mesmo que causem dor (e sempre causam), vão nos fortalecer.
É uma busca infinita e individual que venho
travando, e entendo que a ciência se omita muitas vezes em entender a mente
humana, pois não há como tentar qualquer hipótese sem o ingrediente principal
nesse entendimento, que é a aceitação da existência de um poder superior que
nos rege e protege, mas sem as crenças religiosas que nos encarceram na mítica
do Deus punitivo e rancoroso, pois aquilo que temos é resultado de nossos próprios
pensamentos que criam nossa realidade no universo, que nos devolve aquilo que
vibramos.
A mente, portanto, é a fonte criadora da nossa realidade,
pois é nela que estão gravadas nossas crenças, medos, fobias e todas as nossas
emoções. Nossas possibilidades e incapacidades estão afinal juntas em nossa
mente. Se em sua mente você acha que consegue algo, fará tudo que for possível
e impossível a fim de alcançar aquele objetivo. Se achar que não consegue,
sequer tentará.
Quando o Príncipe Sidarta Gautama se permitiu expandir
a consciência, e despertou, tornando-se Buda, foi interrogado por um discípulo
da seguinte forma: “Senhor, já encontrastes Deus? E se o defrontastes, onde
se encontra Ele?” Buda então meditou um pouco e respondeu diretamente: “Após
penetrar na realidade de mim mesmo, encontrei Deus no mais íntimo do meu ser,
em grandiosa serenidade e ação dignificadora”.
Assim, esse é o propósito, e isso é despertar,
uma viagem dentro de si mesmo para encontrar a Deus e conseguir lidar com serenidade o mundo aqui
fora.
Interiorizar para expandir.
Tentemos!
Namastê
terça-feira, 15 de março de 2022
Seres da Nova Era
Seremos nós os seres da nova era? Saberemos
sê-lo? O quanto e o que nos falta?
Historicamente verificamos a evolução da
humanidade nos quesitos de conhecimento e tecnologia. Evoluindo desde o início
dos tempos, da sensação ao instinto; do instinto a inteligência; e da
inteligência ao discernimento, o homem alcançou conhecimento impar em nosso
planeta, dominando todas as espécies habitantes da terra. Porém, desde os
primórdios, desde os tempos dos filósofos, e dos muitos profetas que por aqui
estiveram, as perguntas sobre nossa origem, e principalmente nossa missão aqui
na terra continuam causando divergências e proposições nas muitas e muitas
religiões existentes. Na verdade toda religião possui um sistema de crenças no
sobrenatural, geralmente envolvendo divindades, deuses e demônios, e
costumam também possuir relatos sobre a origem do Universo, da Terra e do Homem, e o que acontece após a morte,
e todas nos cerceiam a liberdade, na crença principalmente de um Deus punitivo,
que nos castiga de acordo com nossas falhas e incorreções.
Na verdade, acredito
sermos os únicos responsáveis pelos nossos sucessos e fracassos, e por mais
complexo que seja esse caminho, onde tantas variáveis podem interferir pela
força do pensamento e energias que atraímos, tanto positiva ou negativamente, sempre
temos a condição necessária para nossa evolução. Condição que se traduz em
diversas denominações de acordo com cada crença; Deus, Jeová, poder superior,
centelha divina, consciência, força, e tantas outras para designar o que não se
define materialmente, e que cremos ou não. Mesmo assim, para que a evolução
aconteça é preciso muito trabalho, muita perseverança e muita fé.
Assim, neste novo século,
neste momento de transição planetária, explanada de todas as formas nas mais
diferentes visões e profecias, as novas gerações que aqui vivem neste momento, as
que chegaram e as que estão chegando, com a tecnologia presente de forma
inequívoca, exigem ação ao invés da contemplação e divagação. A solidariedade e
o bem comum terão que se sobrepor ao egoísmo e ao orgulho, a fim de que
juntamente com todo o progresso material já alcançado possamos perseverar no
real propósito de evolução moral. É tempo de despertar.
Para um ser dessa Nova Era
é imprescindível falar em autoconhecimento. Essa viagem solitária e dolorida
que se deve fazer internamente e descobrir o que lhe paralisa e o que lhe faz
caminhar, quem somos na essência, quais nossas falhas e potenciais, e como
equilibrar tudo isso numa existência onde os acertos prevaleçam aos erros,
subindo degrau por degrau a escada da evolução. O poder da mente é o
combustível neste exercício.
Esbarramos
então nessa viagem em grandes conflitos pessoais que nos distanciam muitas
vezes desse propósito, pois o nosso livre arbítrio nos dá o controle de todas
as nossas ações, resultando em consequências boas ou más.
Nesta
grande viagem, esquecemos, ou sequer acreditamos, que somos almas que há muito
habitam este planeta, de vidas em vidas em busca de evolução, com caminhos
distintos e infelizmente esquecidos. É chegada a hora de despertar, para os que
desejam acordar, e habitar uma nova terra. Antes disso, a limpeza. Precisamos limpar
a nossa energia para então receber as fortes energias da Nova Era.
Torna-se
necessário eliminar todas as crenças a que somos submetidos desde nossa
infância, que sempre nos limitam pelo medo e acabam por determinar
os nossos comportamentos, as nossas atitudes e principalmente os nossos
resultados. Tarefa
inglória que nos pega em tempos tão bicudos, mas absolutamente necessária para
essa evolução de alma. Mas acalmar a mente e o coração certamente nos ajudará
neste processo. Corações e mentes em paz ajudam nas boas escolhas.
Sejamos luz, sejamos paz...
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022
Sobre morrer e renascer...
Desde o final dos anos 1970 já
ouvimos dizer que era chegada a Era de Aquário, e que então a harmonia e
compreensão habitariam este mundo, bem como a simpatia e confiança seriam
abundantes, e que haveria a verdadeira libertação da mente. Tal qual a música do
musical Hair, Age of Aquarius, que os adultos mais conservadores da época achavam
ser um arrazoado de rebeldia e loucura, mas muito além daquele tempo, começava
realmente uma nova era na qual cresci.
Sem ao menos suspeitar o que
poderia tudo isso significar na minha infância, que foi vivida da forma mais
conservadora possível, o mundo realmente começou a passar por significativas
alterações, paralelo ao meu crescimento, mas pude, mais sentidamente por ser
mulher, perceber. Adolescente dos anos 1980, aproveitei minhas condições e
privilégios para estudar e ver a mulher tomar voz no meio profissional e
pessoal. A sociedade passou a evoluir em passos lentos questões que hoje,
passados quase cinquenta anos, são tão expostas de forma ampla sobre diversidade, liberdade,
racismo, solidariedade, direitos, recursos naturais e outros.
Mesmo com toda lentidão, chegamos
a mudanças radicais em nossa forma de vida e viver, com a tecnologia se
integrando cada vez mais em nosso dia a dia, até se tornar indissociável de
nossa vida. Mudamos de século, passamos a ver e acompanhar outros países, povos
e costumes e nos globalizar. Cogitamos o final do mundo em 2012 por conta de
profecias de antigos povos que aqui habitaram, e outras tantas explicações que se
sucedem até hoje sobre o que está nos acontecendo e também em nosso planeta.
A polaridade de opiniões nunca
esteve tão presente, e chegamos ao final de 2021 com uma parcela da humanidade
esperando a chegada de seres de dimensões mais evoluídas aportarem com suas
naves na Terra para nos ajudar, e outra em absoluto adormecimento, acreditando
até que a Terra é plana. E no meio dessa multidão, outras muitas e variadas
certezas quanto a crenças e verdades do que estamos realmente vivenciando.
Mas o que parece certo a todos, é
que ALGO está acontecendo. Uns otimistas quanto a nova era, outros pessimistas
acreditando no final dos tempos. Desta vez, a mim me parece que ambos acertam,
tanto para o bem tanto quanto para o mal. Pois acredito que qualquer grande
mudança passe por uma crise, sempre muito dolorosa, para que então surja o
novo.
Saindo, ou tentando sair, de uma
pandemia que parou o mundo todo de alguma forma, trazendo à tona tudo o que há
de ruim e o que há de bom de cada um de nós, tivemos que nos reinventar. Quero
crer que fomos privilegiados ante os dinossauros, que não tiveram opção e foram
extintos. Pelo menos até agora...
Neste período tão exclusivo
destes tempos, passamos por muitas mortes diárias de tudo que aprendemos como
certo. A doença em si que nos cravou na alma a certeza da finitude e
fragilidade do corpo físico; a necessidade de conexão com dimensões diferentes
(energias, frequências e toda e qualquer onda que nos seja invisível nesta
terceira dimensão) para que a mente não tresloucasse; a exposição da
fragilidade ou fortaleza das nossas relações, que nos afastaram de muitas
pessoas ou nos aproximaram de forma verdadeira à outras.
Neste turbilhão que andamos
metidos neste momento, na verdade o que precisamos é nos abrir ao novo,
sepultando as muitas crenças que nos limitaram por anos, séculos e milênios.
Não é preciso exemplificar o
quanto tudo isso tem sido doloroso e desafia nossa saúde mental. Cada um em seu
íntimo vive momentos difíceis nessa transição, assim como as pessoas ao redor,
e assim por diante, formando uma rede que envolve nosso planeta.
É preciso entender como essa teia
de dificuldades pode se transformar e resultar na nossa evolução. Quero crer
que o auto conhecimento seja a arma mais poderosa, pois somente sabedores de
quem somos e o quanto nos falta, equilibraremos o ego para vivermos em paz e
com empatia.
“Conhece-te a ti mesmo, torna-te
consciente de tua ignorância e serás sábio.” Sócrates
terça-feira, 22 de dezembro de 2020
Nova Era
Aquela tão famosa frase dos
mais velhos e vividos (categoria a qual cada vez me encaixo mais), que começa
com um “No meu tempo era melhor...” além de denotar uma certa prepotência e arrogância,
típica daqueles que se acham experientes e cheios de ensinamentos, nos leva a
um certo distanciamento do HOJE, que devemos nos esforçar para estar.
Ao mesmo tempo, impossível viver no turbilhão desse terceiro milênio, sem saudosismo daquilo que só existia “no meu tempo”, seja em que tempo for.
Mas era mesmo melhor, apesar do
aparente caos instalado no planeta?
Não é esse caos o resultado de toda sujeira escondida por tantos séculos, e agora remexida e exposta?
É preciso ter esperança de que
tudo melhore, e enxergar aquilo que melhorou com o passar dos anos. Para isso é
necessária uma mudança de mentalidade, repensar valores, e principalmente
romper com as crenças limitantes que incorporamos em nossas mentes, e nos
bloqueiam em todos os sentidos, principalmente no amor ao próximo.
Alguns posicionamentos que já vinham sendo questionados antes desse 2020, explodiram em dúvidas e conflitos neste
ano que finda ainda tão revolto. E quantas lições a serem aprendidas. Quantas
perdas e fraturas expostas para que sejam assimiladas.
Mas não podemos nos furtar de sermos
gratos pela oportunidade de presenciar toda a transformação de uma sociedade, para
melhor, temos que acreditar. Mesmo com as dores e sofrimentos que temos presenciado, pois toda mudança remexe, suja e bagunça, para só então tudo ser limpo e organizado.
Apesar do que vemos no mundo
visível, tão doído e perturbador, devemos crer que há um sentido dado pelo
universo no invisível, que está cada vez mais amplo e palpável.
Sem dogmas e sem regras. Sem
crenças, mas com muita espiritualidade. Pois a verdadeira espiritualidade
transcende às religiões, que vivem no passado e no futuro, e só prometem a paz para
depois da morte, enquanto a espiritualidade vive no presente e nos faz
encontrar à Deus em nosso interior durante a vida, no agora.
Seguir nesta busca,
desmascarando aquilo que se acreditou ser bom, vendo sem máscaras o que é para o bem ou não, para que o mundo possa evoluir de tal forma que a todos a vida seja boa,
e não só para alguns. Este deve ser o novo mundo.
Que sejamos
seres da Nova Era.💜
É chegado o tempo em que o exemplo do Cristo será seguido.
Um tempo sem religiões...
Um tempo sem falsos profetas...
Um tempo em que não se abuse da boa fé das pessoas...
Um tempo de respeito ao outro...
Um tempo sem distancias...
Um tempo de amor incondicional...
Onde todos os dias é Natal!