Já as pessoas do século passado que ainda estão por aqui fisicamente,
nasceram e viveram de forma totalmente diferente da que hoje se apresenta. Sem
computadores, celulares, carros automáticos, Bluetooth, IA e equipamentos eletrônicos
diversos, que hoje não só coabitam a existência humana como tornaram-se indispensáveis. Vive-se atualmente uma
realidade ímpar no planeta terra, e não há como retroceder.
Conversar hoje com as novas
gerações nos dá a dimensão desta mudança, uma vez que são seres completamente
ambientados nesse novo mundo.
Sem se ater em valores éticos,
religiosos ou comportamentais, não há como negar essa evolução em diminuto
espaço de nosso tempo. Uma evolução que fez nos tornarmos multidisciplinares e
multitarefas, e lançou holofotes nos especialistas, uma vez que hoje os saberes tendem a superficialidade, absolutamente necessária para melhor compreensão
do nosso modo de vida atual.
Sem adentrar em temas complexos
como reencarnação, dogmas, almas, fractais de alma, espíritos e outras questões ainda mais polêmicas, usando unicamente essa nossa
experiência no aqui e agora, não há dúvidas que vivemos em um momento singular por
conta da evolução tecnológica que vivenciamos.
Porém, difícil não esbarrar nesta
questão, onde a cada dia se desmascaram diversas crenças que arrastamos por séculos, e que nos tornaram seres adormecidos, que seguem padrões estabelecidos
a muito tempo sem quaisquer tipos de questionamento e comprovação da veracidade
de tais crenças. Sem contar a horda dos que se beneficiam de tal adormecimento.
É preciso despertar. E já tivemos
oportunidades diversas para tal. Todas desperdiçadas.
Há tempos que diversos avatares
nascem na fisicalidade da terra, para que a humanidade perceba o real propósito
de sua estadia em nosso planeta, trazendo conhecimentos, evolução material e
emocional, entendimento do sentido da vida e muitas outras vertentes.
Desde os povos egípcios, que nos trouxeram novas ferramentas e um novo olhar a respeito de tudo, maias, astecas, incas, bem como gregos, romanos e outras nações, cada qual com suas especificidades. Diversos povos que sucessivamente vieram a perecer, engolidos pelos seus próprios egos e dogmas, mas que deixaram um vasto legado de conhecimento, sempre habilmente escondidos e camuflados pelos novos líderes que os sucederam, em seu próprio benefício, criando e manipulando novos dogmas, mantendo a humanidade servil e adormecida.
Diversos mestres que aqui viveram, trazendo luz e sabedoria através de seus próprios exemplos, mas que as nações ao longo da história acabam por distorcer esses ensinamentos e percepções, com a criação de crenças e dogmas adaptados às suas próprias conveniências, criando desta forma uma grande parte de pessoas insubmissas por não se curvarem a determinadas regras, ou outro grande rebanho de seguidores, que tudo aceitam sem questionar. Um paradoxo a essa lição deixada por todos estes mestres, que é a do equilíbrio, do caminho do meio.
Enfim, a dualidade terrena.
E chegamos ao ponto de uma evolução tecnológica tão rápida, com verdades sendo expostas, que nos tem feito ter uma visão mais ampla e questionadora (àqueles que se propõe a ver), sem os cerceamentos das muitas crenças que nos tem mantido escravos por tantos e tantos séculos, limitando o nosso olhar.
É uma reflexão por hora ainda bastante rasa, que apenas sugere a necessidade de abrir os olhos, cada um para dentro de si, sem os tantos filtros que nos foram impostos. O autoconhecimento como mola propulsora da nova era, porque é hora de se entender que não podemos terceirizar a nossa evolução.
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