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terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Ano Novo! Século Novo?




“Alice: Quanto tempo dura o eterno?
Coelho: Ás vezes apenas um segundo.”

Em meio aos usuais clichês referentes à passagem rápida do tempo, repetidos durante o ano todo, mas de forma mais feroz próximo ao natal, chegam nossas eternas reflexões de final de ano.

E sempre necessário fazer o balanço anual das conquistas e frustrações, mas ultimamente deve-se deixar a balança mais leve para não correr o risco de começar a nova roda viva na desesperança. É tempo de ação, física e mental, portanto não nos deve caber nesse momento desgastes acerca daquilo que não deu certo, ou muita celebração pelo que deu.

Na contra mão ao que se prega ultimamente de que devemos parar um pouco de tanto correr, chego a conclusão de que temos que correr mais, e assim quem sabe alcançarmos o tempo atual, que não está dando tempo pra ninguém...

Mensagem subliminar neste momento turbulento da humanidade onde obviamente que correr, neste contexto, não quer dizer estressar-se demasiado, e sim acompanhar o século XXI de forma definitiva, pois estamos entrando em 2014.

Passados treze anos da virada do século, ainda estamos sonolentos e temos que imprimir rapidez para nossa estada no novo milênio, senão ficaremos para trás.

O que foi errado passou e o que deu certo também, no mais resta-nos viver o presente inserido no novo tempo, por isso deve-se correr. Não há mais espaço para reflexão coletiva, não cabem mais lamentações, temos que nos adaptar, e estamos atrasados, tal qual o coelho branco de Alice.

Como contraponto ficam as questões individuais, que nessa correria para acompanhar o tempo tem ficado de lado. É preciso mudar o sentido e a direção da vida, parar em si e assim correr como o tempo e no tempo.

Portanto, para muitos antes da hora, fica o meu balanço de 2013. Ansiosa pela chegada de 2014, espero que meu relógio deixe de ser uma referência e que eu consiga mergulhar no novo tempo de forma definitiva, afinal este é o meu tempo.


 “É tarde! É tarde! É tarde até que arde! Ai, ai, meu Deus! Alô, adeus! É tarde, é tarde, é tarde!”



FELIZ 2014